O caçador de recompensas, assassino e valentão, Lobo, um dos personagens mais violentos dos quadrinhos, vai virar astro do cinema. Hollywood começa as filmagens em 2010. Criado de Roger Slifer (roteiro) e Keith Giffen (arte), apareceu nos quadrinhos em 1983 (revista Omega Men). Lobo surgiu como um mero personagem coadjuvante na terceira edição da revista do grupo Omega Men, que diga-se de passagem, não era o grupo mais popular da DC Comics. Mesmo com o escritor Roger Slifer envolvido nessa edição, o mérito pela criação do personagem se deve ao desenhista Keith Giffen, uma das personalidades mais incomuns dentre os profissionais dos quadrinhos americanos. Reza a lenda que Giffen criou o personagem como uma sátira para o Wolverine da editora concorrente, a Marvel Comics. Só que, de sátira, Lobo tornou-se uma bola de neve que só aumentou conforme os anos passavam
O alienígena foi apresentado a bordo de sua moto espacial mas com uma personalidade muito mais civilizada e com um estranho e colorido uniforme. Na edição 20 da revista Omega Men foi revelado que Lobo era o último sobrevivente do planeta distante Velórpia. Esse anti-herói de dois metros de altura e um corpo escomunal de músculo, na verdade é um caçador de recompensa de um planeta distante. Protagonista de aventuras espaciais repletas de humor negro, ele é arrogante, imoral, verdadeiro sociopata que se diverte com rock pesado, bebedeiras e carnificina.
Quando a revista Omega Men foi cancelada, Lobo retornou em Justice League International 18 (1988) reformulado e seu planeta mudou de nome para Czárnia, lar de uma raça pacífica que foi dizimada e só restou Lobo. Nessa fase da Liga, escrita com muito humor por Keith Giffen e J.M.DeMetteis que o personagem ganhou um visual roqueiro e aventuras extremas. E logo conquistou o grande público, graças a seu temperamento explosivo, politicamente incorreto e histórias repletas de violência. A revista da L.E.G.I.Ã.O durou 70 números (fevereiro de 1989 a setembro de 1994). Foi nesse período que anti-heróis como Wolverine, Justiceiro e o próprio Lobo ascenderam. E ele já brigou e colaborou com Superman, Batman, Guy Garner (um dos lanterna verde)entre outros.
CAMINHOS - Sua primeira minissérie data de 1990 com arte de Simon Bisley. Humor negro e violência desenfreadas foram doses que abriram caminhos para outras minisséries e edições especiais até o lançamento mensal em 1993 que durou 64 números. De tanta exposição e banalização das historias o publico foi desinteressando pelo personagem . Para salvar a pele do personagem junto ao público leitor a DC Comics criou em 2000 uma história em que Lobo rejuvenesceu e se transformou em Lobinho, um dos membros da Justiça Jovem, um grupo de heróis adolescentes. Os fãs do brutamonte ficaram enfurecidos porque o personagem rejuvenescido não bebia, nem fumava e não matava, completamente descaracterizado de sua origem. Os editores logo publicaram o personagem com idade adulta e ao estilo das histórias antigas. No Brasil o personagem estreou em Liga da Justiça 19 da Editora Abril (1990). A partir daí esteve regularmente em nossas bancas e por diversas editoras.
Lobo, cujo nome, em dialeto khúndio, significa "aquele que devora suas entranhas e se diverte com isso", é o último remanescente de seu povo. A razão disso: ele matou todos os habitantes de seu planeta. Czárnia era um verdadeiro paraíso, pois não conhecia a guerra e nem sentimentos como a raiva. Seus habitantes beiravam a imortalidade. Além de terem o poder de regenerar membros decepados (um czarniano conseguia replicar cada célula do corpo), eles podiam criar clones de si mesmos, instantaneamente. Quando Lobo nasceu, sua maldade era tão assustadora que a parteira enlouqueceu. Na escola, Lobo não foi apenas um garoto briguento, ele transformou-se num verdadeiro "assassino escolar". Seus pais, desgraçados e envergonhados, tornaram-se eremitas.
EXPERIÊNCIAS - Quando completou dezoito anos Lobo entraria para a história de Czárnia . Entediado, passou a fazer algumas experiência bizarras com a biologia local. Por mais que sua inteligência fosse subestimada, criou uma raça de escorpiões voadores minúsculos que, ao perfurar a pele das vítimas, envenenava o sangue e as fazia agonizar até uma terrível morte. Lobo era imune a essas criaturas. Criaturas que, graças a sua genialidade, infestou o planeta matando os cerca de cinco bilhões de habitantes de Czárnia, o que deixou apena ele e Dona E. Tribb (sua professora da escola) vivos em todo o planeta. A sobrevivência de Dona E. Tribb não durou muito. em um futuro não muito distante, ele encontrou a tal professora e acabou quebrando o pescoço dela, se tornando o último czarniano existente.
Com isso ele descobriu o êxtase com a morte. Sua diversão principal é matar. Não existe nada no mundo que Lobo goste mais. Ele é um verdadeiro mestre nessa arte e quando aceita um contrato, duas coisas são consideradas como cláusulas principais pelo czarniano: se a morte será rápida ou lenta. Auto-suficiente ele possui seu próprio código de ética. Quando dá sua palavra a alguém, persiste nela até o fim. Para o czarniano não importa qual é o lado certo ou o errado, ele mesmo exerce as funções de juiz, júri e carrasco.
Por ser uma das criaturas mais poderosas do universo, Lobo pode triturar rochas sólidas, tirar um cofre de aço do seu caminho com um chute e levantar um poste de duas toneladas para usá-lo como porrete. Ele consegue correr a velocidades espantosas, dar saltos capazes de fazê-lo voar (literalmente), e o mais incrível de tudo: parece nunca se cansar. Com o planeta praticamente vazio, Lobo sentiu tédio e tratou de deixar a moribunda Czárnia. Partiu para o espaço e tornou-se assassino profissional para passar o tempo. Suas histórias conquistaram uma boa parte do público, justamente por serem recheadas de sarcasmo e humor negro.
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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Piedade), Galeria do Livro (Boulevard 161 no Itaigara e no Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves) e na Pérola Negra (ao lado da Escola de Teatro da UFBA, Canela) E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho, 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929)
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Um comentário:
A é o mesmo persomagen d uma torcida organizada do (paysandu) a "facção jovem" só q lá foram feitas outras modificações!
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