15 junho 2009

Manifestações artísticas (1)

Período Paleolítico (c. 30000 a. C.)
O Período Paleolítico é caracterizado pelo resfriamento na superfície terrestre e descoberta do meio de produzir o fogo. Para fabricar suas armas e utensílios, os homens faziam uso de osso, madeira, marfim e pedra. Devido a essas características da cultura material do período, também costumamos chamar o Paleolítico de Período da Pedra Lascada. Por volta de 40 mil anos, os povos do paleolítico começaram a viver em grupos mais populosos. Ao mesmo tempo, começaram a criar novas moradias feitas a partir de gravetos e peles de animal. Uma das grandes fontes de compreensão desse período é encontrada nas paredes das cavernas, onde se situam as chamadas pinturas rupestres. Nelas temos informações sobre o homem pré-histórico referente à suas ações cotidianas. No fim do Paleolítico, uma série de glaciações transformou as condições climáticas do mundo. As temperaturas tornaram-se mais amenas e, a partir de então, foi possível o processo de fixação dos grupos humanos. Com isso, uma série de mudanças marcou a passagem do período Paleolítico para o Neolítico

Período Neolítico (c. 18000 a.C)
Durante o Neolítico ou Idade da Pedra Polida ocorreram grandes transformações no clima e na vegetação. Mudanças climáticas favoreceram a agricultura, origem da cerâmica. A prática da caça e da coleta se tronaram opções cada vez mais difíceis. A agricultura e o conseqüente processo de sedentarização do homem se estabeleceram gradualmente. Além disso, a domesticação animal se tornou uma prática usual entre os grupos humanos que se formavam nesse período. A estabilidade obtida por essas novas técnicas de domínio da natureza e dos animais também possibilitou a formação de grandes aglomerados populacionais.
Arte na Pré-História
As primeiras obras de arte datam do período Paleolítico. Entre as obras mais antigas já encontradas estão pequenas estátuas humanas como, por exemplo, a Vênus de Willendorf (aproximadamente 25000 a.C.). Os mais conhecidos conjuntos de pinturas em cavernas ( arte rupestre ) estão em Altamira, na Espanha e datam de 30000 a.C. a 12000 a.C.; e em Lascaux, na França de 15000 a.C. a 10000 a.C. , onde se encontram pinturas rupestres de animais pré-históricos como: cavalos, bisões, rinocerontes. Estas pinturas indicam rituais pré-históricos ligados à caça. As imagens demonstram um naturalismo e evoluem da monocromia à policromia entre os anos de 15000 a.C. a 9000 a.C.

Egito Antigo
Originários do norte da África, instalaram-se ao longo do rio Nilo, na Idade Neolítica, em cerca de 5000 a 3000 a.C., divididos em pequenos Estados independentes (nomos), gradualmente unificados em dois territórios, o Baixo e o Alto Egito. Em cerca de 3000 a.C, unificam-se sob um único Faraó. A fase do Antigo Império ( 2850 a 2052 a.C), com capital em Mênfis, é a da construção das pirâmides. O médio Império (2052 a 1570 a .C), com capital em Tebas, tem seu fim marcado pelas invasões dos hicsos, povo semita que introduz o cavalo na região. O Novo Império ( 1570 a 715 a.C), com capital em Tebas e depois em Sais, assiste à expansão militar e à reforma que faz surgir a primeira religião monoteísta do mundo. Os egípcios acreditavam que preservar o corpo era necessário para o espírito sobreviver após a morte. No início, a mumificação era muito cara, sendo reservada apenas aos faraós e outros nobres. A partir da 18ª dinastia (1570-1304 a.C.), o costume estendeu-se ao resto da população.

As pinturas e os hieróglifos nas paredes eram forma de se inventariar a vida e as atividades do falecido. O faraó era a representação divina na terra. A Estátua do faraó oferecia uma morada alternativa para o ka (espírito) , caso o corpo mumificado se deteriorasse. Acreditavam no poder da imagem como elemento de preservação. A pintura e a escultura obedecia padrões rígidos de representação da figura humana, lei da frontalidade, hierarquia divina.

Arte do Egito
No Antigo Egito as obras de arte possuíam um possui forte caráter religioso e funerário. Essas características podem ser explicadas em função da crença que os egípcios tinha na vida após a morte. Há representações artísticas de deuses, faraós e animais explicadas por textos em escrita hieroglífica. As pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides ou em papiros. Representavam o cotidiano da nobreza ou tratava de assuntos do cotidiano. Uma das características principais da arte egípcia é o desenho chapado, de perfil e sem perspectiva artística
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2 comentários:

Anônimo disse...

Boa tarde Gutemberg!

Gostaria de saber quando você fez a pesquisa sobre Antonio Dantas Carvalho De Genaro se ele deixou algum herdeiro porque estou fazendo um trabalho sobre ele. Se tiver mande um email pra mim: valdicley@gmail.com

Anônimo disse...

Q PORRA E TRONARAM