26 junho 2019

Dez anos sem Michael Jackson


No dia 25 de junho de 2009 morria o rei do pop, nascia o mito. Ele tirou o pop do marasmo e reinventou a indústria do entretenimento no início dos anos 80. Influenciou inúmeros profissionais do entretenimento. Mas o lado pessoal de Michael Jackson (1958-2009) não alcançou o sucesso do seu lado artístico. Sua vida particular foi conturbada com entrâncias tão obscuras que nem especulações e biografias conseguiram-na expor de forma clara.

 



O auge de sua carreira ocorreu em 1982, com o lançamento do álbum Thriller, o mais vendido da História, com 41 milhões de cópias em todo o mundo, sendo 21 milhões nos EUA. Foi um cantor dominante no cenário musical dos anos 80 em todo o mundo e se destacava por suas complexas técnicas de dança, como o robot e o moonwalk. O "Rei do Pop" ganhou 13 prêmios Grammy em sua carreira e vendeu cerca de 750 milhões de cópias de álbuns em toda a sua vida. A famosa dança 'moonwalk' foi revelada em uma apresentação de "Billie Jean" em 1983, no canal de televisão NBC.

 


Acredita-se que ao longo de sua vida Jackson vendeu cerca de 750 milhões de álbuns, o que, somado aos 13 prêmios Grammy que ele recebeu, faz dele um dos artistas de maior sucesso de todos os tempos. O cantor norte-americano Michael Jackson, um dos maiores ícones pop da história, morreu no dia 25 de junho, em Los Angeles, na Califórnia (EUA), aos 50 anos.

 


A mistura singular de soul, funk e rock tornaram Michael Jackson o maior artista do pop no mundo. Além da música, a astúcia do artista para os negócios e a compreensão intuitiva sobre o mercado da música permitiram ampla divulgação e promoção dos seus talentos. Também por conta disso, ele vendeu milhões de álbuns e quebrou diversos recordes na indústria do entretenimento. Com a presença vocal de artistas como Marvin Gaye e Stevie Wonder e a os movimentos de dança tão peculiares quanto os de James Brown, o sucesso de Michael Jackson ultrapassou fronteiras nacionais e raciais. Pioneiro na arte de transformar som em imagem, Jackson soube, como nenhum outro artista, reinar na era dos videoclipes. Sua vida foi marcada pela incessante busca da perfeição. Cirurgias plásticas, clareamento da pele, máscara em público: quem era o verdadeiro homem por trás das mil faces de Michael Jackson?

 


Apelidado nos anos seguintes de King of Pop (Rei do Pop), cinco de seus álbuns se tornaram os mais vendidos de todos os tempos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory: Past, Present and Future - Book I (1995). Adulto, gravou o álbum mais vendido da história, Thriller, com 120 milhões de cópias comercializadas. Teve ainda 13 canções no primeiro lugar das paradas de sucesso, além de faturar 13 prêmios Grammy.

 


“Quando Bob Dylan se tornou cristão/Fez um disco de reggae por compensação/Abandonava o povo de Israel/E a ele retornava pela contramão//Quando os povos d'África chegaram aqui/Não tinham liberdade de religião/Adotaram Senhor do Bonfim:/Tanto resistência, quanto rendição//Quando, hoje, alguns preferem condenar/O sincretismo e a miscigenação/Parece que o fazem por ignorar/Os modos caprichosos da paixão//Paixão, que habita o coração da natureza-mãe//E que desloca a história em suas mutações/Que explica o fato da Branca de Neve amar/Não a um, mas a todos os sete anões//Eu cá me ponho a meditar//Pela mania da compreensão//Ainda hoje andei tentando decifrar/Algo que li que estava escrito numa pichação/Que agora eu resolvi cantar/Neste samba em forma de refrão://"Bob Marley morreu/Porque além de negro era judeu//Michael Jackson ainda resiste/Porque além de branco ficou triste" (De Bob Dylan a Bob Marley - um samba-provocação de Gilberto Gil)


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