John Bonham, o mestre da bateria pesada
A chegada do baterista John Bonham foi
essencial para que o Zeppelin se tornasse a usina de rock pesado dos anos 70. Seu
som era pesado, intenso e com um senso rítmico inigualável.
John Bonham virou sinônimo de bateria
poderosa e de rock pesado, elevando bastante o patamar técnico para o
instrumento nos anos 70. Basta ouvir “Communication Breakdown'', “Immigrant
Song'', “Whole Lotta Love'' para comprovar.
Sob a batuta de Page, tornou-se o motor
do Led Zeppelin e de toda uma geração de músicos que aprendeu a tocar com
força, potência e técnica apurada. Mais do que isso, virou sinônimo de bateria
no rock.
Keith
Moon, o mestre insano da bateria
Com seu jeito alucinado de tocar, com as
viradas impossíveis e os andamentos improváveis, mudou o jeito de se tocar
bateria no rock, Keith Moon, assim como John Entiwistle, seu companheiro de
banda, revolucionou o instrumento.
Nos dois primeiros álbuns do Who – “My
Generation” e “A Quick One” – a força rítmica da dupla conduzia as bases
pesadas e rápidas de guitarra criadas por Pete Townshend, o líder, mentor e
principal compositor do grupo. Moon não só conduzia, como inovava e criava
passagens que surpreendia até mesmo os produtores mais experimentados de álbuns.
O jeito alucinado e anárquico virou sinônimo de virtuosismo e inovação.
Ringo
Starr deu ênfase ao rock
Ele foi o primeiro baterista de rock (Beatles) de verdade a aparecer na TV. Todos
os bateristas de rock’n’roll que se apresentaram com Elvis, Bill Halley, Little
Richard, Fats Domino e Jerry Lee Lewis eram em sua maioria bateristas de
R&B. Esses bateristas mal estavam fazendo a transição do estilo de
baterista mais voltado para o suingue das décadas de 40 e 50 para chegarem ao
som mais alto, mais roqueiro que é
associado com I Want To Hold Your Hand.
Ringo mudou a forma dos bateristas
segurarem as baquetas ao popularizar a pegada igualada. A quase totalidade dos
bateristas ocidentais antes do Ringo segurava suas baquetas com a pegada
tradicional. Ringo mostrou ao mundo que era necessário força para dar mais
ênfase ao rock’n’rolll, e para isso segurava as baquetas como se fossem
martelos, continuando até o ponto de criar uma nova fundação para o ritmo.
Quando os Beatles se separaram e estavam
tentando se afastar uns dos outros, John Lennon escolheu Ringo para tocar em
seu primeiro disco solo. Como John disse em sua famosa entrevista para a
revista Rolling Stone: “Se eu começo a criar alguma coisa. Ringo sabe para onde
ir – simplesmente assim”. Ouça:
Something, Rain, I Day in the Life.
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