14 outubro 2010

Jules Feiffer

Há muitos anos ele vem dizendo aos americanos, através das histórias em quadrinhos, do cinema e do teatro, o quanto eles são apavorados, neuróticos, amargos e hipócritas. Apesar disso (por causa disso) Jules Feiffer é um artista consagrado.


Tímido, de compleição nada atlética, ele sofreu bastante nos anos de colégio. Apaixonado por gibis, desde os primeiros anos de sua adolescência habituara-se a projetar suas fantasias em historinhas escritas e desenhadas por ele próprio. Aos 17 anos, Feiffer já escrevia roteiros para as aventuras do Spirit, de Will Eisner e cria a série Clifford de 1949 a 1951. Esta série, produzida cm um desenho estranho e propositadamente imperfeito, tem a particularidade de colocar pela primeira vez na HQ um meio estritamente urbano.


Entre 1951 e 1953 faz desenhos animados e em 1956 entra para o Village Voice onde começa a desenhar com seu traço definitivo, despojado, sem cenário. Em 1951 foi convocado para o serviço militar, depois disso começou a satirizar em seus cartuns as experiências com bombas atômicas, o conformismo e a psicanálise. Eram críticas mordazes.


Em 1956 começou a publicar seus trabalhos no semanário Village Voice. Em 1986, ganhou o Prêmio Pulitzer com The Village Voice. Ganhou muitos prêmios por seus cartuns e um Oscar por um curta de animação.


Feiffer é também autor de romances e livros juvenis, peças de teatro e roteiros cinematográficos. Mas o que interessa agora para nós são seus quadrinhos. Leia alguns deles. São desenhos dominados por personagens geralmente caricatos que discutem a realidade, o dia a dia, o mundo. Através de diálogos e monólogos, Feiffer passa a registrar temas sociais e políticos satirizando a sociedade americana.














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