Eles cantam o som que surgiu nas ruas, com letras inspiradas na rotina diária dos grandes centros urbanos. São os garotos do hip hop, uma cultura de rua. A reunião do rap, break e reggae em um único espetáculo é a forma mais moderna de se representar o hip hop - a cultura negra das ruas das grandes cidades americanas como Nova Iorque, Chicago ou Detroit -, que se tem desenvolvido muito na periferia de São Paulo. O objetivo principal do hip hop é tentar conduzir para a arte as energias, muitas vezes canalizadas para a violência.
Rap são as iniciais de Rhythm and Poetry que os garotos negros dos EUA inventaram para a música que substituiu a dança break. Mas a origem está na Jamaica, na década de 50, com o disc-jóquei Big Younth e alcançou nos EUA a celebridade internacional com músicos como Kurtis Blow, Grand Master Flash e Afrika Bambaataa. A música é sincopada e a letra declamada, permitindo ao dançarino breaker uma variedade de movimentos e passos. Os “scratches” dos disc-jóqueis, girando o disco ao contrário para obter diferentes efeitos sonoros, o skate, os patins são também elementos que acabaram se incorporando ao hip hop.
O reggae, também jamaicano, tem a mesma origem do rap: a soul-music e a mesma importância na conscientização do movimento negro dos Estados Unidos e, hoje em dia, também no Brasil. Rap é um estilo de cantar quase falado, expressão de quem já fez tudo o que podia com seu corpo. No meio dos anos 70, no auge das discotecas, a música negra americana mescla-se à disco music, enveredando para um lado mais comercial. Enquanto isso, nos bairros negros de Nova Iorque como o Bronx e Brooklyn, nasce uma forma de reação, reivindicando uma volta à autenticidade da black music, na forma de rap.
A característica mais marcante do rap são suas letras longas, sobre temas do cotidiano dos bairros negros das grandes cidades, em geral com humor. Nessas letras são cantadas por exemplo as malandragens, namoradas, amigos, o dia-a-dia enfim, existindo várias correntes e ideologias dentro do rap (alguns contra as drogas, contra a violência, sobre política...). Enquanto o vocalista (MC, Master of Cerimony ou rapper) fala canta e dança, a música é improvisada pelo disc-jóquei (DJ) que faz os scratch (o disco é usado como instrumento, sendo arranhado pela agulha no sentido inverso), havendo uma base pré-gravada de baixo e bateria (geralmente eletrônica). Alguns DJ usam o sampler, digitadores de sons, que “roubam” trechos de músicas alheias, muitas vezes antigos sucessos. Em 1982 o rap saiu das ruas e entrou em estúdios de Nova Iorque. Pouco tempo depois espalhou-se pelo mundo.
Enquanto os rappers sonham, o movimento atravessa uma crise. “Colors”, filme dirigido por Dennis Hopper que trata de guerra entre gangs americanas, traz uma trilha exclusivamente rap. Na Inglaterra, shows do Public Enemy causam distúrbios. E o rap demonstrou uma vitalidade contínua, apesar de submetidos a um processo de mercantilização para atingir um mercado mais amplo, que inclui os brancos. Surgiram desde rap comercial mais suave de artistas como MC Hammer, Kris Kross, Vanilla Ice, a rapper hardcore como Public Enemy.
Hip...hop...onomatopéia – sinônimo da palavra movimento. Garotos de gueto nova iorquinos não podem ficar parados em qualquer esquina. Garotos negros no mundo inteiro costumam ser presos por vadiagem. Saída: jogar bola, dançar, dormir cedo, acordar às duas da madrugada para ouvir o DJ preferido. O hábito desesperado de manter a cabeça funcionando originou o rap, em 1975, sobrepondo a fala e a música em uma forma inspirada de poesia urbana..
Em São Paulo, esse hábito ganhou o nome de Movimento Hip Hop Organizado (MHHO). O sonho dos rappers é o de transformar todos os jovens em B.Boys – garotos de diferentes classes sociais que se unem tendo a música e a dança como fator comum. Seus nomes e preocupações são semelhantes aos de qualquer cara negro oprimido. No Rio por exemplo são realizadas centenas de bailes nos clubes e agremiações, geralmente nos subúrbios, durante os fins de semana, aos quais comparecem milhares de jovens. São Paulo, Minas, Salvador e outras cidades também há bailes. A música que impera nessas festas é o hip hop. Os rappers procuram uma expressão e código de atitudes semelhantes em todo o mundo. A expressão plástica do hip hop é o grafite. Os grafites são extravagantes com toques dourados. A tensão está sempre nas letras, redonda, quebradas, imitando muros. Desta forma o hip hop é um termo amplo que abrange uma subcultura associada à vida social, à música, à dança e à moda dos jovens negros e latinos urbanos dos Estados Unidos que avançou para o mundo. Inclui o rap, a dança break, o grafite, os clubes, os DJs e os trajes esportivos (bonés, tênis, camisetas, etc).
Rap são as iniciais de Rhythm and Poetry que os garotos negros dos EUA inventaram para a música que substituiu a dança break. Mas a origem está na Jamaica, na década de 50, com o disc-jóquei Big Younth e alcançou nos EUA a celebridade internacional com músicos como Kurtis Blow, Grand Master Flash e Afrika Bambaataa. A música é sincopada e a letra declamada, permitindo ao dançarino breaker uma variedade de movimentos e passos. Os “scratches” dos disc-jóqueis, girando o disco ao contrário para obter diferentes efeitos sonoros, o skate, os patins são também elementos que acabaram se incorporando ao hip hop.
O reggae, também jamaicano, tem a mesma origem do rap: a soul-music e a mesma importância na conscientização do movimento negro dos Estados Unidos e, hoje em dia, também no Brasil. Rap é um estilo de cantar quase falado, expressão de quem já fez tudo o que podia com seu corpo. No meio dos anos 70, no auge das discotecas, a música negra americana mescla-se à disco music, enveredando para um lado mais comercial. Enquanto isso, nos bairros negros de Nova Iorque como o Bronx e Brooklyn, nasce uma forma de reação, reivindicando uma volta à autenticidade da black music, na forma de rap.
A característica mais marcante do rap são suas letras longas, sobre temas do cotidiano dos bairros negros das grandes cidades, em geral com humor. Nessas letras são cantadas por exemplo as malandragens, namoradas, amigos, o dia-a-dia enfim, existindo várias correntes e ideologias dentro do rap (alguns contra as drogas, contra a violência, sobre política...). Enquanto o vocalista (MC, Master of Cerimony ou rapper) fala canta e dança, a música é improvisada pelo disc-jóquei (DJ) que faz os scratch (o disco é usado como instrumento, sendo arranhado pela agulha no sentido inverso), havendo uma base pré-gravada de baixo e bateria (geralmente eletrônica). Alguns DJ usam o sampler, digitadores de sons, que “roubam” trechos de músicas alheias, muitas vezes antigos sucessos. Em 1982 o rap saiu das ruas e entrou em estúdios de Nova Iorque. Pouco tempo depois espalhou-se pelo mundo.
Enquanto os rappers sonham, o movimento atravessa uma crise. “Colors”, filme dirigido por Dennis Hopper que trata de guerra entre gangs americanas, traz uma trilha exclusivamente rap. Na Inglaterra, shows do Public Enemy causam distúrbios. E o rap demonstrou uma vitalidade contínua, apesar de submetidos a um processo de mercantilização para atingir um mercado mais amplo, que inclui os brancos. Surgiram desde rap comercial mais suave de artistas como MC Hammer, Kris Kross, Vanilla Ice, a rapper hardcore como Public Enemy.
Hip...hop...onomatopéia – sinônimo da palavra movimento. Garotos de gueto nova iorquinos não podem ficar parados em qualquer esquina. Garotos negros no mundo inteiro costumam ser presos por vadiagem. Saída: jogar bola, dançar, dormir cedo, acordar às duas da madrugada para ouvir o DJ preferido. O hábito desesperado de manter a cabeça funcionando originou o rap, em 1975, sobrepondo a fala e a música em uma forma inspirada de poesia urbana..
Em São Paulo, esse hábito ganhou o nome de Movimento Hip Hop Organizado (MHHO). O sonho dos rappers é o de transformar todos os jovens em B.Boys – garotos de diferentes classes sociais que se unem tendo a música e a dança como fator comum. Seus nomes e preocupações são semelhantes aos de qualquer cara negro oprimido. No Rio por exemplo são realizadas centenas de bailes nos clubes e agremiações, geralmente nos subúrbios, durante os fins de semana, aos quais comparecem milhares de jovens. São Paulo, Minas, Salvador e outras cidades também há bailes. A música que impera nessas festas é o hip hop. Os rappers procuram uma expressão e código de atitudes semelhantes em todo o mundo. A expressão plástica do hip hop é o grafite. Os grafites são extravagantes com toques dourados. A tensão está sempre nas letras, redonda, quebradas, imitando muros. Desta forma o hip hop é um termo amplo que abrange uma subcultura associada à vida social, à música, à dança e à moda dos jovens negros e latinos urbanos dos Estados Unidos que avançou para o mundo. Inclui o rap, a dança break, o grafite, os clubes, os DJs e os trajes esportivos (bonés, tênis, camisetas, etc).
3 comentários:
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