Tô saindo pra batalha,
pelo pão de cada dia,
a fé que trago no peito,
é a minha garantia,
Deus me livre das maldades,
me guarde onde quer que eu vá,
tô fazendo a minha parte,
um dia eu chego lá.
Todo mês eu recebo um salário covarde,
no desconto vai quase a metade,
e o que sobra mal dá pra comer,
sou pobre criado em comunidade,
lutando com dignidade,
tentando sobreviver,
quem sabe o que quer nunca perde a esperança não,
por mais que a bonança demore a chegar,
a dificuldade também nos ensina
a dar a volta por cima,
e jamais deixar de sonhar
ECO (Raiça Bomfim. Blog: Mainha Me Deu Lápis)
Eu quis influir pelo fosso mais fundo
pra içar a palavra impossível, coberta de musgo,
encravada no pântano de meu tormento.
Eu quis abrir a palavra comporta da represa
de minha alma e inundar tudo.
Quando a primeira letra explodisse,
encharcasse as narinas de bálsamo e fulgor,
seria um aterramento absoluto, por amor e fúria.
Eu percorri os labirintos da loucura
em busca da palavra una
capaz de surpreender silêncio e abismos
e lhes roubar o sentido e o pudor.
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