Uma das histórias em quadrinhos mais premiadas de todos os tempos finalmente é publicada no Brasil, pela Companhia das Letras. “Retalhos” de Craig Thompson. Autobiográfica, a obra rendeu ao quadrinista os principais prêmio dos quadrinhos: três Harvey Awards (melhor artista, melhor graphic novel e melhor cartunista), dois Eisner (melhor graphic novel e melhor escritor/artista), dois Ignatz, um prêmio da Associação Francesa de Críticos e Jornalistas de Quadrinhos, além de uma longa e elogiosa carta escrita por Art Spiegelman.
O primeiro amor, a rivalidade entre irmãos, a secura paterna, o inverno massacrante, o verão sufocante, o isolamento geográfico. Tudo que poderia resvalar numa narrativa pueril ganha uma dimensão épica avassaladora no traço claro e limpo de Thompson. Seus traços quase rabiscados, promove uma comovente discussão teológica que passa pela infância, adolescência, chega à maturidade e não se completa jamais. As quase 600 páginas é um trabalho de “exorcismo” psicológico, tratando inclusive do abuso sexual que o autor sofreu na infância. Craig Matthew Thompson, 33 anos, nasceu e cresceu na pequena cidade norte-americana de Marathon, no Wisconsin, em uma família de cristãos fundamentalistas, seguidores dos preceitos da Igreja Batista. O seminário seria seu destino certo, caso, no meio do caminho, ele não tivesse descoberto seu talento para o desenho. Escapou por pouco.
DIFERENTE
A obra trata da tragédia e das dores, físicas e morais de crescer sentindo-se diferente do ambiente que o cerca, e a coragem necessária para questioná-lo e seguir rumos distintos dos que lhe são pregados. O crescente questionamento dos preceitos da igreja Batista que Thompson frequentava na infância, as brincadeiras e brigas com o irmão caçula, o inverno rigoroso do local e a relação com Raina, a primeira namorada, guiam o fio narrativo de Retalhos. O resultado é uma obra extremamente original, sensível, marcante. “È o que chamo de literatura”, comentou Jules Feiffer (autor de O Homem no Teto). “Comovente, delicada, com desenhos maravilhosos e sinceridade dolorosa, pode ser a graphic novel mais importante desde Jimmy Corrigan”, escreveu Neil Gaiman (autor de Sandman).
Já o New York Times Review of Books assim comentou: “Ao contar esta história das pequenas brutalidades que os pais infligem a seus filhos e os irmãos uns aos outros, Thompson descreve a agonia e o êxtase da obsessão (por Deus, por um amor) e não teme denunciar os caminhos pelos quais a obsessão consome a si mesmo e evapora-se”.
Thompson trabalhou no departamento de design de uma das maiores editores de quadrinhos dos Estados Unidos, a Dark Horse. Em seguida lançou seu primeiro álbum, Good – Bye, Chunky Rice, em 1999. Em 2003 foi a vez de Retalhos e no ano seguinte, Carnet de Voyage, com relato de viagem sobre a turnê a turnê de divulgação de Retalhos na Europa. Seu próximo livro será Habibi, sobre o mundo árabe.
O primeiro amor, a rivalidade entre irmãos, a secura paterna, o inverno massacrante, o verão sufocante, o isolamento geográfico. Tudo que poderia resvalar numa narrativa pueril ganha uma dimensão épica avassaladora no traço claro e limpo de Thompson. Seus traços quase rabiscados, promove uma comovente discussão teológica que passa pela infância, adolescência, chega à maturidade e não se completa jamais. As quase 600 páginas é um trabalho de “exorcismo” psicológico, tratando inclusive do abuso sexual que o autor sofreu na infância. Craig Matthew Thompson, 33 anos, nasceu e cresceu na pequena cidade norte-americana de Marathon, no Wisconsin, em uma família de cristãos fundamentalistas, seguidores dos preceitos da Igreja Batista. O seminário seria seu destino certo, caso, no meio do caminho, ele não tivesse descoberto seu talento para o desenho. Escapou por pouco.
DIFERENTE
A obra trata da tragédia e das dores, físicas e morais de crescer sentindo-se diferente do ambiente que o cerca, e a coragem necessária para questioná-lo e seguir rumos distintos dos que lhe são pregados. O crescente questionamento dos preceitos da igreja Batista que Thompson frequentava na infância, as brincadeiras e brigas com o irmão caçula, o inverno rigoroso do local e a relação com Raina, a primeira namorada, guiam o fio narrativo de Retalhos. O resultado é uma obra extremamente original, sensível, marcante. “È o que chamo de literatura”, comentou Jules Feiffer (autor de O Homem no Teto). “Comovente, delicada, com desenhos maravilhosos e sinceridade dolorosa, pode ser a graphic novel mais importante desde Jimmy Corrigan”, escreveu Neil Gaiman (autor de Sandman).
Já o New York Times Review of Books assim comentou: “Ao contar esta história das pequenas brutalidades que os pais infligem a seus filhos e os irmãos uns aos outros, Thompson descreve a agonia e o êxtase da obsessão (por Deus, por um amor) e não teme denunciar os caminhos pelos quais a obsessão consome a si mesmo e evapora-se”.
Thompson trabalhou no departamento de design de uma das maiores editores de quadrinhos dos Estados Unidos, a Dark Horse. Em seguida lançou seu primeiro álbum, Good – Bye, Chunky Rice, em 1999. Em 2003 foi a vez de Retalhos e no ano seguinte, Carnet de Voyage, com relato de viagem sobre a turnê a turnê de divulgação de Retalhos na Europa. Seu próximo livro será Habibi, sobre o mundo árabe.
Essas e outras obras em quadrinhos podem ser encontradas na Galeria Retrô Quadrinhos Cultura e Arte, rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho, Salvador. Telefone 3347-4929.
-------------------------------------------------------------------
Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´lma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Piedade), Galeria do Livro (Boulevard 161 no Itaigara e no Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves) e na Pérola Negra (ao lado da Escola de Teatro da UFBA, Canela)
Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´lma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Piedade), Galeria do Livro (Boulevard 161 no Itaigara e no Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves) e na Pérola Negra (ao lado da Escola de Teatro da UFBA, Canela)
Nenhum comentário:
Postar um comentário