Henry David Thoreau (1817-1862) tinha aversão pelos excessos da sociedade civilizada e defendeu a tática da não-cooperação contundente como meio pacífico de conquistar reformas sociais importantes. Charles Sanders Peirce (1839-1914) desenvolveu uma teoria dos signos e sua inter-relações.
Sigmund Freud (1856-1939) trouxe a idéia de que a mente é em última análise uma entidade material (o cérebro) analisável em termos de neurologia, circuitos de energia e da linguagem da física. O “inconsciente” foi um tópico de discussão para gerações de filósofos. O sociólogo Max Weber (1864-1920) estudou a racionalidade. Para ele, o capitalismo é produto do protestantismo.
O francês Henri Bérgson (1859-1941) gerou em tornou da idéia de duração, a realidade da mudança. O espanhol Miguel de Unamuno (1864-1936) estudou o senso trágico da vida cheia de ansiedade, brutalidade e decepção. O italiano Benedito Croce (1866-1952) enfatizou o desenvolvimento da consciência humana.
Martin Heidegger (1889-1971) buscou a autenticidade, ou do que poderia ser definido como “mesmidade” que nos transportaria de volta para as questões perenes sobre a natureza do eu e o sentido da vida. O escritor franco-angelino Albert Camus (1913-1960) captou a sensibilidade do século com sua noção dramática do “absurdo”. Gabriel Marcel (1889-1973) insistiu em que deveríamos encarar as experiências mais profundas da vida sem a falsa fachada da objetividade, isto é, sem por essas experiências à distância como meros problemas a resolver.
Simone de Beauvoir (1908-1986) explicou em detalhes as implicações éticas do existencialismo de Sartre. Martin Luther King Jr (1929-1968) defendeu a idéia de uma sociedade plenamente integrada. Malcolm (1825-1965) contestou a opressão social. Toda a obra do francês Gilles Deleuze (1925-1995) é atenta ao que se inventa no domínio do pensamento, da política e da História. Ele acreditou que a filosofia excede a simples arte de formar, de inventar ou fabricar conceitos. Para Deleuze, a arte é um vestíbulo da filosofia, uma preparação necessária para se penetrar nos seus intrincados domínios.
Jacques Derrida (1930-2004) escolheu o caminho da desconstrução, em que a unidade de sentido não se dissolve “no vivo colóquio, mas na trama das seleções de sentido que está na base de toda fala”. O termo desconstrução deve ser entendida como vontade de desarticular o sistema de remetimentos, de “deslocar a unidade verbal” de modo a torná-la menos anquilosa do e mais consciente dos próprios condicionamentos.
Hannah Arendt (1906-1975) procurou suas raíses profundas no progressivo revolvimento da “vida da mente”, na distorção sofrida pelas nossas faculdades: o pensar, o querer, o julgar. Jurgen Habermas (1929- ) diz que as mídias fizeram um desenho e o chamaram razão. A ação comunicativa retece incessantemente seu desafiado tecido simbólico.
John Rawls (1921-2002) pensa o ordenamento das sociedades democráticas, para fixar um ponto de equilíbrio entre a tradição liberal da defesa das liberdades individuais e a democrático-radical de promoção das chances de vida aos mais desfavorecidos. Bernard Henri Lévi (1948- ) é iluminista e ateu, defende o islamismo moderado contra a ameaça do radicalismo islâmico, e procura marcar posição como ativo defensor dos direitos humanos e da universalidade dos valores ocidentais dominantes. Ele é um intelectual público à francesa, mais do que um filósofo técnico. Tornou-se um dos expoentes dos Novos Filósofos, crítico sobretudo do pós-estruturismo e do marxismo.
Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) foi um filósofo fenomenologista francês. Para Merleau-Ponty, o ser humano é o centro da discussão sobre o conhecimento. O conhecimento nasce e faz-se sensível em sua corporeidade. Michel Foucault (1926-1984) descreveu os mecanismos ocultos de grandes estruturas que governam nossos comportamento: a psiquiatria, a justiça e seus agentes.
Georges Bataille (1897-1962) escreveu sobre sexo e morte a partir de uma experiência de vida radical, além do conteúdo sagrado do sacrifício.
Michel Onfray (1959 - ) filósofo francês que se dirige pela fala e escrita a um público: o da Universidade popular, criada por elevem 2002 na cidade de Caen e já se expandiu entre outras localidades. Ele ministra aulas públicas e gratuitas, além da difusão das aulas na Radio France Culture. Para ele é urgente se passar da era da religião para a era da filosofia de massa. A reivindicação ateísta de Onfray caminha junto com a reabilitação do corpo, dos sentidos, e dos prazeres.
Luc Ferry (1951- ) filósofo francês da atualidade e um homem público engajado na transformação da França. Sua preocupação central de filosofia deve ser a de auxiliar as pessoas a superar seus medos e a viver bem. Segundo ele, os medos a serem superados são de três tipos: os medos sociais, as fobias e os medos metafísicos.
Outras leituras para quem deseja se aprofundar mais:
A Filosofia do Século XX, de Remo Bodei. Edusc, 2000
Uma Breve Introdução à Filosofia, de Thomas Nagel, Martins Fontes, 2001
Paixão pelo Saber. Uma breve historia da filosofia, de Robert C. Solomon & Kathleen M. Higgins. Civilização Brasileira, 2003
Mundos Invisíveis. Da alquimia à física de partículas, de Marcelo Gleiser. Editora Globo, 2008.
A Filosofia do Século XX, de Remo Bodei. Edusc, 2000
Uma Breve Introdução à Filosofia, de Thomas Nagel, Martins Fontes, 2001
Paixão pelo Saber. Uma breve historia da filosofia, de Robert C. Solomon & Kathleen M. Higgins. Civilização Brasileira, 2003
Mundos Invisíveis. Da alquimia à física de partículas, de Marcelo Gleiser. Editora Globo, 2008.
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