Maomé (c.570-632 d.C.) tornou-se o maior profeta e o fundador do islamismo (que significa a paz que sai da rendição a Deus) e trouxe o Alcorão. O islamismo, como o judaísmo e o cristianismo, é uma religião “do livro”. A espanhola Teresa de Ávila (1515-1582) documentou em detalhes suas experiências místicas.
Ibn Rusd (1126-1198) insistiu em que Deus não era distante, estando ativamente envolvido no mundo. Já Moisés Marmônides (1135-1204) procurou harmonizar a religião e razão. Tomás de Aquino (1225-1274) pretendia mostrar que a fé cristã fundava-se na razão e que a lei inerente à natureza é racional.
Martinho Lutero (1483-1546) enfatizou a natureza pecaminosa da humanidade. Ele estava convencido de que a Igreja Católica se tornara tão corrupta que passara a manipular as dívidas e os temores dos fiéis mediante a venda do perdão, através das chamadas indulgências.
O francês João Calvino (1509-1564) queria uma igreja institucional e um sistema de teologia para distinguir a verdade da heresia. O holandês Erasmo (1469-1570) defendeu que a mais feliz das vidas é não saber coisa nenhuma. Nicolau Copernico (1473-1543) afirmou que o Sol, não a Terra, era o centro do universo. Francis Bacon (1561-1626) formulou o material do método científico, que envolve observação cuidadosa e experimento controlado, metódico.
Thomas Hobbes (1588-1679) defendeu uma cosmologia materialista que não excluía a teologia. René Descartes (1596-1650) tentou criar uma união entre o céu e Terra, postulando que tanto os movimentos celestes quanto os terrestres se davam em um meio material semelhante ao éter dos aristotélicos.
Michel de Montaigne (1553-1592) meditou sobre os desatinos dos homens e recomendava tolerância num mundo conturbado pela inquietação religiosa que então reinava na Europa. O holandês Baruch Spinoza (1632-1677) defendeu a tese conhecida como determinismo e o alemão Gottfield Wilhelm von Leibniz (1646-1716) sugeriu uma língua universal e o “princípio da razão suficiente” afirmando que nada acontece sem razão.
O físico Isaac Newton (1462-1727) que descrevia o movimento dos corpos sob a ação de forças, inclusive a gravidade. Voltaire (1694-1774) defendeu a razão e a autonomia individuais, preparando terreno para a revolução na França. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) elaborou sua teoria da natureza humana como “basicamente boa” e sua concepção de sociedade humana que se junta por razões de segurança mútua e realizar nossas naturezas morais mais elevadas.
Thomas Jefferson (1743-1826) incluiu a idéia de direitos humanos naturais, entre os quais os direitos à vida, à liberdade, à propriedade privada e a busca da felicidade. Adam Smith (1723-1790) apresentou uma defesa parcial da lei da oferta e da procura. Já Imnanuel Kant (1724-1804) insistiu que deveríamos “limitar o conhecimento para dar lugar à fé”. Hegel (1770-1831) defendeu a fenômenologia do espírito.
Arthur Schopenhauer (1788-1860) sustentou que a vida é sofrimento. Para ele, a experiência estética, ou seja, a arte, proporciona um paliativo para o sofrimento. Soren Kierkegaard (1813-1855) insistiu na importância da paixão, do livre escolha e da definição de si mesmo. É o início do existencialismo.
Ludwig Feuerbach (1804-1872) é o autor de ”você é o que come”. Já Karl Marx (1818-1883) observando as forças produtivas e as classes sociais econômica sem competição. O alemão Friedrich Nietzsch (1844-1900) insistiu de que devemos voltar os olhos para a história para avaliar quem somos. Ele defende a visão “além do bem e do mal” em favor da valorização da vida.
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