O mais novo trabalho do cartunista baiano Flávio Luiz, Aú o capoeirista teve suas duas mil cópias lançadas em Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. A edição de luxo, em capa dura, contou com o apoio de um mecenas baiano que o patrocinou através da Lei Rouanet. Batizado como o movimento da capoeira, Aú vai conquistar um público leitor carente de personagem baiano. Com desenhos cheios de movimento (traço limpo e dinâmico), diagramação elaborada, trama cativante, Aú tem tudo para agradar baianos, romanos, gregos e americanos, mas o espírito baiano está alí, centrado nos personagens, no ambiente. Flávio canta sua aldeia e mostra ao mundo.
A história, ambientada em Salvador, é repleta de aventura, humor, consciência ecológica e mostra o cotidiano do capoeirista mirim Aú e seu inseparável amigo, o macaquinho Licuri. O adolescente investiga o desaparecimento de uma garota francesa sequestrada no Pelourinho ao presenciar o início de um incêndio. A investigação do capoeirista Au o leva à ilha particular do misterioso Armando Confuzionni. A partir daí o leitor vai encontrar muita ação pelas ladeiras do Pelô e outros pontos da cidade, além de uma eletrizante perseguição de jetskis nas águas da Baía de Todos os Santos.
Flávio Luiz é muito conhecido pelas tirinhas em quadrinhos de Jab, um lutador, Rotta 66, a revista Jayne Mastodonte e pela graphic novel O Mesias em parceria com Gonçalo Júnior. De 1993 a 1995 foi chargista e ilustrador do Jornal Bahia Hoje. Participou de diversos salões de humor nacionais e internacionais, recebendo vários prêmios. De 2000 a 2008 foi ilustrador do Correio da Bahia, depois chargista da revista Metrópole e do site www.oaranha.com.br. Seus trabalhos fazem parte dos acervos do Museu of Cartoon Art (Flórida), Gibiteca do Henfil (SP), World & Pictures Museum (Massachussets) e do livro Uma História do Brasil através da Caricatura.
Desde pequeno sua paixão sempre foi história em quadrinhos. Ele começou a trabalhar como ilustrador para agências de publicidade e blocos de carnaval entre 1986 e 1988. Trabalhou como diretor de arte em 1989 para a Propeg-Bahia. Em 1994 foi contemplado com o primeiro lugar na categoria cartum no Salão Internacional de Humor de Piracicaba, o mais importante salão de humor do Brasil. No final de 1995 Flávio mudou-se para Barcelona, na Espanha, onde aprimorou sua técnica em cursos especializados em quadrinhos (Escola Joso). De volta ao Brasil, em 1997 foi contemplado com menção honrosa no Festival Internacional de Humor "Sem Aids com Amor".
Em 1998 foi terceiro lugar na categoria caricatura e menção honrosa em cartum no 1º Salão de Humor de Salvador. Ainda em 98 foi de sua autoria as caricaturas do projeto vencedor de decoração do Carnaval Tropicalista de Salvador e o próprio mascote do carnaval. No ano seguinte foi premiado com o terceiro lugar no 1º Salão de Humor de Natal, Rio Grande do Norte. Ainda em 1999 consegue lançar sua primeira publicação com personagens exclusivamente seus. A coletânea de tirinhas de JAB - Um lutador e da ROTA 66. Na 3ª Feira Internacional do Livro da Bahia, lançou em setembro, também de forma independente, a revista em quadrinhos Jayne Mastodonte Adventures.
Ganhou o primeiro lugar no II Salão de Humor de Salvador - Shopping Lapa, na categoria quadrinhos. Em agosto de 2000 ganha o HQMix 2000 de melhor publicação em quadrinho independente de 1999 para a revista Jayne Mastodonte Adventures1. Este prêmio é considerado o Oscar do quadrinho nacional. No fim do mesmo mês é premiado com o 1º lugar na categoria charge do 27º Salão Internacional de Humor de Piracicaba. Entra assim para a galeria dos poucos premiados duas vezes em Piracicaba em categorias diferentes. No ano de 2002 recebeu o prêmio especial no I Festival Internacional de Cartum da Suécia, em Malmo, com o tema ecologia. Recebeu também menção honrosa no concurso de Tapumes para a decoração do Carnaval Baiano. Em 2003 ganha o 16º Salão de Humor de Volta Redonda na categoria charge, ironizando um “Lulatrix” às voltas com diversos clones da Senadora Heloísa Helena, marcando o momento político “saia justa” do atual Governo.
Ainda em 2003 ganha o 4º lugar no 1º Festival Internacional de Humor Gráfico de Foz do Iguaçu, com o tema água. Em 2007 recebe o Primeiro Troféu Alfaitaria de Fanzines de melhor revista independente com Jayne Mastodonte 2. Esta é a trajetória de Flávio que está sempre batalhando e aprimorando seu traço. Para ele, o objetivo da publicação de Aú, o capoeirista, é conquistar um público leitor de histórias em quadrinhos carente de personagens tipicamente brasileiros, no cenário das HQ nacionais. “A hospitalidade, a alegria, a criatividade do povo baiano retratada nos personagens servirá para divulgar ainda mais os lugares, ritmos e as diferenças da nossa cultura, principalmente a cultura negra e seu sincretismo”, declarou. Por meio do site www.auocapoeirista.com.br o leitor saberá como adquirir a publicação e mais informações.
O tema do Carnaval 2008 da capital baiana foi a capoeira que mostrou muita ginga, força e cultura. A Capoeira é uma herança deixada pelos negros bantos vindos de Angola como escravos. Para não levantar suspeitas, os movimentos da luta foram sendo adaptados às cantorias e músicas africanas para que parecesse uma dança. Símbolo de identidade e resistência, a capoeira também é uma das mais belas e fortes expressões culturais brasileiras e, sobretudo, baiana. A palavra “capoeira” tem alguns significados, um deles refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Existem muitos tipos de capoeira, mas os dois principais são a capoeira Angola e a Regional. Esta última foi criada pelo baiano Manoel dos Reis Machado, o respeitado Mestre Bimba. Então o amigo Flávio está sintonizado com seu personagem capoeirista. A capoeira não é só respeitada como também é divulgada e praticada pelos quatro cantos do mundo.
A história, ambientada em Salvador, é repleta de aventura, humor, consciência ecológica e mostra o cotidiano do capoeirista mirim Aú e seu inseparável amigo, o macaquinho Licuri. O adolescente investiga o desaparecimento de uma garota francesa sequestrada no Pelourinho ao presenciar o início de um incêndio. A investigação do capoeirista Au o leva à ilha particular do misterioso Armando Confuzionni. A partir daí o leitor vai encontrar muita ação pelas ladeiras do Pelô e outros pontos da cidade, além de uma eletrizante perseguição de jetskis nas águas da Baía de Todos os Santos.
Flávio Luiz é muito conhecido pelas tirinhas em quadrinhos de Jab, um lutador, Rotta 66, a revista Jayne Mastodonte e pela graphic novel O Mesias em parceria com Gonçalo Júnior. De 1993 a 1995 foi chargista e ilustrador do Jornal Bahia Hoje. Participou de diversos salões de humor nacionais e internacionais, recebendo vários prêmios. De 2000 a 2008 foi ilustrador do Correio da Bahia, depois chargista da revista Metrópole e do site www.oaranha.com.br. Seus trabalhos fazem parte dos acervos do Museu of Cartoon Art (Flórida), Gibiteca do Henfil (SP), World & Pictures Museum (Massachussets) e do livro Uma História do Brasil através da Caricatura.
Desde pequeno sua paixão sempre foi história em quadrinhos. Ele começou a trabalhar como ilustrador para agências de publicidade e blocos de carnaval entre 1986 e 1988. Trabalhou como diretor de arte em 1989 para a Propeg-Bahia. Em 1994 foi contemplado com o primeiro lugar na categoria cartum no Salão Internacional de Humor de Piracicaba, o mais importante salão de humor do Brasil. No final de 1995 Flávio mudou-se para Barcelona, na Espanha, onde aprimorou sua técnica em cursos especializados em quadrinhos (Escola Joso). De volta ao Brasil, em 1997 foi contemplado com menção honrosa no Festival Internacional de Humor "Sem Aids com Amor".
Em 1998 foi terceiro lugar na categoria caricatura e menção honrosa em cartum no 1º Salão de Humor de Salvador. Ainda em 98 foi de sua autoria as caricaturas do projeto vencedor de decoração do Carnaval Tropicalista de Salvador e o próprio mascote do carnaval. No ano seguinte foi premiado com o terceiro lugar no 1º Salão de Humor de Natal, Rio Grande do Norte. Ainda em 1999 consegue lançar sua primeira publicação com personagens exclusivamente seus. A coletânea de tirinhas de JAB - Um lutador e da ROTA 66. Na 3ª Feira Internacional do Livro da Bahia, lançou em setembro, também de forma independente, a revista em quadrinhos Jayne Mastodonte Adventures.
Ganhou o primeiro lugar no II Salão de Humor de Salvador - Shopping Lapa, na categoria quadrinhos. Em agosto de 2000 ganha o HQMix 2000 de melhor publicação em quadrinho independente de 1999 para a revista Jayne Mastodonte Adventures1. Este prêmio é considerado o Oscar do quadrinho nacional. No fim do mesmo mês é premiado com o 1º lugar na categoria charge do 27º Salão Internacional de Humor de Piracicaba. Entra assim para a galeria dos poucos premiados duas vezes em Piracicaba em categorias diferentes. No ano de 2002 recebeu o prêmio especial no I Festival Internacional de Cartum da Suécia, em Malmo, com o tema ecologia. Recebeu também menção honrosa no concurso de Tapumes para a decoração do Carnaval Baiano. Em 2003 ganha o 16º Salão de Humor de Volta Redonda na categoria charge, ironizando um “Lulatrix” às voltas com diversos clones da Senadora Heloísa Helena, marcando o momento político “saia justa” do atual Governo.
Ainda em 2003 ganha o 4º lugar no 1º Festival Internacional de Humor Gráfico de Foz do Iguaçu, com o tema água. Em 2007 recebe o Primeiro Troféu Alfaitaria de Fanzines de melhor revista independente com Jayne Mastodonte 2. Esta é a trajetória de Flávio que está sempre batalhando e aprimorando seu traço. Para ele, o objetivo da publicação de Aú, o capoeirista, é conquistar um público leitor de histórias em quadrinhos carente de personagens tipicamente brasileiros, no cenário das HQ nacionais. “A hospitalidade, a alegria, a criatividade do povo baiano retratada nos personagens servirá para divulgar ainda mais os lugares, ritmos e as diferenças da nossa cultura, principalmente a cultura negra e seu sincretismo”, declarou. Por meio do site www.auocapoeirista.com.br o leitor saberá como adquirir a publicação e mais informações.
O tema do Carnaval 2008 da capital baiana foi a capoeira que mostrou muita ginga, força e cultura. A Capoeira é uma herança deixada pelos negros bantos vindos de Angola como escravos. Para não levantar suspeitas, os movimentos da luta foram sendo adaptados às cantorias e músicas africanas para que parecesse uma dança. Símbolo de identidade e resistência, a capoeira também é uma das mais belas e fortes expressões culturais brasileiras e, sobretudo, baiana. A palavra “capoeira” tem alguns significados, um deles refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Existem muitos tipos de capoeira, mas os dois principais são a capoeira Angola e a Regional. Esta última foi criada pelo baiano Manoel dos Reis Machado, o respeitado Mestre Bimba. Então o amigo Flávio está sintonizado com seu personagem capoeirista. A capoeira não é só respeitada como também é divulgada e praticada pelos quatro cantos do mundo.
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