Toda a civilização ocidental se origina num tripé de culturas, a grega, a romana e a judaica. A gente de Abraão e de Moisés, escrava tantas vezes, passou de um domínio a outro. O que a fez sobreviver foi a religião. Sua religião se sobrepôs à de Roma e Grécia, através do Cristianismo e se manteve viva no Judaísmo Rabínico enquanto tantas outras se extinguiram. Séculos adiante surgiu um terceiro filho, o Islã.
A injustiça, a fome e a miséria acumularam durante séculos e havia uma busca desesperada pelo messias naquele momento da história. O ideal messiânico e a idéia nova de amai-vos uns os outros, transformaram-se num vírus cultural que se espalhou pelo Oriente Médio e Europa. A religião em geral busca dirigir-se a todos os homens sem distinção, para lhes oferecer os “meios de salvação”, e não explicações (metafísicas) sobre a verdade pura e a natureza profunda das coisas – apesar de essas explicações serem oferecidas indiretamente e simbolicamente.
As formas de dominação foram alteradas nas sociedades medievais européias, combinando a cultura cristã com elementos da cultura bárbara. O controle sobre a educação foi peça fundamental no processo de consolidação do poder religioso. Durante muito tempo, o clero constituiu a maioria da minoria intelectual, monopolizando o saber ler e escrever e acabou por dominar as atividades culturais, formulando os princípios jurídicos e políticos do mundo medieval. Assim a igreja manteve-se como a única instituição centralizada, que, durante todo o período medieval, se empenhou em preservar a unidade religiosa, como forma de manter seu monopólio sobre a formação educacional e cultural e, para isso, combateu as heresias, organizou expedições militares cruzadas e a Inquisição. Vamos conhecer um poucos dos fatos das ações religiosas através dos séculos
Os anos 500-1000 d.C. abrange a Idade das Trevas na Europa, quando o catolicismo romano sobreviveu à morte do Império Romano e passa assumir o comando das hordas da morte. Abrange o florescimento Bizâncio, o nascimento e expansão do islã e a contínua disseminação do budismo pelo Extremo Oriente. Houve o genocídio dos armênios, provavelmente o povo mais perseguido do mundo depois dos judeus, e os samaritanos, outra minoria incomodada, vendida como escravos.. No Ocidente, Boécio tornou-se o servidor cristão arquétipico e instrutor de um governante gótico. Utilizou-se a força militar dos bárbaros para a causa da expansão do cristianismo. Desta forma a segunda metade do primeiro milênio depois de Cristo foi um período de muita energia, de longas migrações e conquistas. Ao mesmo tempo, houve impiedade e crueldade em grandes proporções.
No período 1000-1400 d.C. os judeus e muçulmanos sofreram com a violência das cruzadas. Surge o novo conceito de amor cortez. Um casamento de conveniência entre a Igreja e o Estado começava a assegurar o direito de praticar a violência contra todos que respeitassem sua ortodoxia. A própria Inquisição foi fundada em 1208 pelo papa Inocêncio III e seguida pelo massacre sistemático dos hereges albigenses no sul da França. Uma bula papal de Inocêncio IV permite o uso de tortura e da fogueira. Embora Santo Tomás de Aquino fosse o grande moralista teórico da época, o revolucionário moral mais importante foi Francisco de Assis. Ele reviveu as idéias da pobreza monástica e o cuidado com todas as criaturas vivas.
Nos dois séculos seguintes (1400-1600 d.C.) houve uma tendência na direção da crueldade e da intolerância, com o reaparecimento de perseguição religiosa, da escravidão e de operações de guerra. As imagens feitas pelos artistas do Renascimento marcaram uma mudança dos santos recatados para as orgulhosas e vaidosas figuras de Vênus de Donatelli e Michelangelo. A nova pintura era a expressão de uma nova confiança no corpo e na mente, um novo humanismo.
A injustiça, a fome e a miséria acumularam durante séculos e havia uma busca desesperada pelo messias naquele momento da história. O ideal messiânico e a idéia nova de amai-vos uns os outros, transformaram-se num vírus cultural que se espalhou pelo Oriente Médio e Europa. A religião em geral busca dirigir-se a todos os homens sem distinção, para lhes oferecer os “meios de salvação”, e não explicações (metafísicas) sobre a verdade pura e a natureza profunda das coisas – apesar de essas explicações serem oferecidas indiretamente e simbolicamente.
As formas de dominação foram alteradas nas sociedades medievais européias, combinando a cultura cristã com elementos da cultura bárbara. O controle sobre a educação foi peça fundamental no processo de consolidação do poder religioso. Durante muito tempo, o clero constituiu a maioria da minoria intelectual, monopolizando o saber ler e escrever e acabou por dominar as atividades culturais, formulando os princípios jurídicos e políticos do mundo medieval. Assim a igreja manteve-se como a única instituição centralizada, que, durante todo o período medieval, se empenhou em preservar a unidade religiosa, como forma de manter seu monopólio sobre a formação educacional e cultural e, para isso, combateu as heresias, organizou expedições militares cruzadas e a Inquisição. Vamos conhecer um poucos dos fatos das ações religiosas através dos séculos
Os anos 500-1000 d.C. abrange a Idade das Trevas na Europa, quando o catolicismo romano sobreviveu à morte do Império Romano e passa assumir o comando das hordas da morte. Abrange o florescimento Bizâncio, o nascimento e expansão do islã e a contínua disseminação do budismo pelo Extremo Oriente. Houve o genocídio dos armênios, provavelmente o povo mais perseguido do mundo depois dos judeus, e os samaritanos, outra minoria incomodada, vendida como escravos.. No Ocidente, Boécio tornou-se o servidor cristão arquétipico e instrutor de um governante gótico. Utilizou-se a força militar dos bárbaros para a causa da expansão do cristianismo. Desta forma a segunda metade do primeiro milênio depois de Cristo foi um período de muita energia, de longas migrações e conquistas. Ao mesmo tempo, houve impiedade e crueldade em grandes proporções.
No período 1000-1400 d.C. os judeus e muçulmanos sofreram com a violência das cruzadas. Surge o novo conceito de amor cortez. Um casamento de conveniência entre a Igreja e o Estado começava a assegurar o direito de praticar a violência contra todos que respeitassem sua ortodoxia. A própria Inquisição foi fundada em 1208 pelo papa Inocêncio III e seguida pelo massacre sistemático dos hereges albigenses no sul da França. Uma bula papal de Inocêncio IV permite o uso de tortura e da fogueira. Embora Santo Tomás de Aquino fosse o grande moralista teórico da época, o revolucionário moral mais importante foi Francisco de Assis. Ele reviveu as idéias da pobreza monástica e o cuidado com todas as criaturas vivas.
Nos dois séculos seguintes (1400-1600 d.C.) houve uma tendência na direção da crueldade e da intolerância, com o reaparecimento de perseguição religiosa, da escravidão e de operações de guerra. As imagens feitas pelos artistas do Renascimento marcaram uma mudança dos santos recatados para as orgulhosas e vaidosas figuras de Vênus de Donatelli e Michelangelo. A nova pintura era a expressão de uma nova confiança no corpo e na mente, um novo humanismo.
Um comentário:
Li seu comentário sobre as religiões e concordo com você em gênero, número e grau. Gostaria que você acessace meu blog pois lá existem artigos e comentários sobre política e religião.
Sou um escriba polígrafo e contestador verdadeiro, detesto mentira e oportunismo.
O Link é
http://www.windsorbarbosa.blogspot.com/
Obrigado, Windsor Barbosa
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