Democracia,
ao pé da letra,
quer dizer “poder do
povo”, isto É, soberania
e governo do povo(demos). É o
princípio de legitimidade
que constitui a democracia.
Como e em que
medida transferir este poder
das bases para a
cúpula do sistema do
poder constituído. Uma
coisa é a titularidade,
e outra coisa totalmente
diferente é o
exercício do poder.
O povo soberano é
titular do poder.
De que forma o
mesmo povo se torna
também capacitado para exercer
tal poder?.
Na democracia
representativa o povo
(demos) exerce o
seu poder elegendo alguém que irá
governá-lo. Neste caso
não é o povo
que decide por si
mesmo as saídas, buscando
a solução que deve
ser dada às questões
a serem resolvidas,
mas se limita a
escolher alguém que
vai decidir por ele.
No entanto, a democracia
representativa já não
apresenta mais condições
satisfatórias, e por
isso pedimos “mais democracia”,
implicando, concretamente,
doses cada vez maiores
de democracia dirigida.
É essencial
a distinção entre informação
ecompetência cognitiva.
Por exemplo, o fato
de eu ter conhecimento
geral a respeito da
situação econômica,
isso não me torna
um economista, assim
também, se eu
possuísse algum conhecimento
de física, isso não
me transformaria num
físico. De modo
análogo, quando falamos
de pessoal “politizadas”,
precisamos distinguir
entre quem é informado
de política e quem
é cognitivamente competente
para resolver os problemas
da política. No Ocidente
os indivíduos informados
e interessados em
política representam
entre 10 a 25%
do universo populacional,
ao passo que os
competentes caem para
níveis de 2 a
3%.
O cerne
da questão é que
qualquer maximização
do conceito de democracia
e qualquer aumento do
dirigismo, exige que
se aumente o número
dos informados e aumente
ao mesmo tempo a
sua competência, o
seu conhecimento e
a sua capacidade
de compreender a
política. Se esta
for a caminhada
pode resultar em uma
democracia potenciada,
capaz de fazer mais
e melhor do que
antes.
O que
acontece é que
todo o sistema de
educação que foi
decaindo e amplamente
desqualificado de 1968
para cá, e a
tevê contribuiu para empobrecer
drasticamente a informação
e a formação do
cidadão. O mundo
que nos é proposto
pela televisão desativa a
nossa capacidade de abstração
e, junto com ela,
a nossa capacidade
de compreender os
problemas dos de
maneira racional.
Nestas condições,
quem invoca e promove
um poder democrático
que se autogoverna
é um trapaceiro
deveras sem escrúpulos.
E no entanto, é
o que está acontecendo.
Enquanto a realidade
se complica e as
complexidades aumentam vertiginosamente,
as mentalidades se
tornam cada vez mais
simplistas e nós
estamos criando uma
geração tevê que
não cresce, um adulto
que se configura
durante a vida
inteira como alguém
que volta a ser
criança.
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